quinta-feira, 16 de julho de 2009

A ROSA E O DRAGÃO






Minazp
Na vida o aprendizado me fez ter nova visão
A morte a gloria a rosa e dragão
Espinhos espirituais cravados em meu coração
Me fizeram sangrar e acordar de um mundo em vão
O que era musica vida contemplação
Existe algo maior bem maior que a imensidão
E compreende o que jamais conheceremos
A gota de orvalho a vitoria do tempo
Seres humanos cênicos
Contar as estrelas do céu medir a profundidade do oceano
Como será perceber que está falhando?
Historias contadas
Batalhas cravadas
Humanos exemplares
Ghandi, kunte zumbi dos palmares
Nikola tesla gênio humanitário
Cruz do calvário pelo seus pecados Jesus foi humilhado
A expressão do tempo me sinto tão pequeno
me sinto tão pequeno
me sinto tão pequeno...
A Rosa, que atrás dos espinhos indelicados esconde uma beleza imensurável, e O Dragão, criatura que apesar de sua força ninguém nunca o viu ou conheceu.”
Dois tão fascinantes só poderiam ficar bem juntos…
Entendam o que quiserem… O sentido real poucos podem entender

Falando de Amor



A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sutil,
delicado e penetrante dos sentimentos.
É o mais independente.
Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos,
as distâncias, as impossibilidades.
Quando há afinidade, qualquer reencontro
retoma a relação, o diálogo, a conversa, o afeto
no exato ponto em que foi interrompido.
Afinidade é não haver tempo mediando a vida.
É uma vitória do adivinhado sobre o real.
Do subjetivo para o objetivo.
Do permanente sobre o passageiro.
Do básico sobre o superficial.
Ter afinidade é muito raro.
Mas quando existe não precisa de códigos
verbais para se manifestar. Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois que as pessoas deixaram de estar juntas. O que você tem dificuldade de expressar a um não afim, sai simples e claro diante de alguém com quem você tem afinidade.
Afinidade é ficar longe pensando parecido a
respeito dos mesmos fatos que impressionam,
comovem ou mobilizam. É ficar conversando
sem trocar palavras. É receber o que vem do
outro com aceitação anterior ao entendimento.
Afinidade é sentir com. Nem sentir contra, nem sentir para, nem sentir por, nem sentir pelo. Quanta gente ama loucamente, mas sente contra o ser amado.
Quantos amam e sentem para o ser amado,
não para eles próprios.
Sentir com é não ter necessidade de explicar o que está sentindo. É olhar e perceber. É mais calar do que falar, ou, quando é falar, jamais explicar: apenas afirmar.
Afinidade é jamais sentir por. Quem sente por, confunde afinidade com masoquismo. Mas quem sente com, avalia sem se contaminar. Compreende sem ocupar o lugar do outro. Aceita para poder questionar. Quem não tem afinidade, questiona por não aceitar.
Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais
esperanças. É conversar no silêncio, tanto nas possibilidades exercidas quanto das impossibilidade vividas.
Afinidade é retomar a relação no ponto em que parou sem lamentar o tempo de separação. Porque tempo e separação nunca existiram.
Foram apenas oportunidades dadas (tiradas) pela vida, para que a maturação comum pudesse se dar.
E para que cada pessoa pudesse e possa ser, cada vez mais a expressão do outro sob a forma ampliada do eu individual aprimorado.

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